04 Jul 2016
Clinidata® instalado em Todas as Unidades de Saúde Públicas Açorianas – Vídeo
Em 2015, a Maxdata implementou o projeto de informatização, centralização e uniformização do sistema de informação laboratorial (LIS) de todos os Hospitais E.P.E.R. e Unidades de Saúde Ilha (USI) do Serviço Regional de Saúde (SRS) da Região Autónoma dos Açores.
Apresentação dos resultados do projeto realizada na edição 2016 da conferência “As TIC e a Saúde no Portugal de Hoje” (slides da apresentação)
No início do projeto, os 3 Hospitais tinham um LIS diferente e os laboratórios das USI funcionavam à base de papel, sem qualquer integração com o seu EPR (Electronic Patient Record). Os resultados das análises eram, deste modo, transcritos manualmente para o EPR [1].
O projeto permitiu atingir vários objetivos definidos à partida pela Saudaçor, S.A, a entidade adjudicante do concurso público – destacamos alguns desses objetivos: menor risco no processo de tomada de decisão clínica, eliminação da fragmentação da informação relativa à produção laboratorial, maximização da rentabilidade dos recursos humanos e tecnológicos do SRS [1].
Com a concretização deste projeto, passa a existir um histórico de resultados integrado dos pacientes, permitindo ao Médico consultar os últimos resultados de análises independentemente da Unidade de Saúde onde foram prescritas ou realizadas, podendo assim dar uma resposta mais rápida aos problemas do utente e evitando-se a duplicação da prescrição de análises que gerava gastos adicionais desnecessários sem acrescento de valor clínico. Evita-se igualmente a redundância de processos, uma vez que o Médico prescritor é alertado no ato da prescrição se determinada análise tem ou não tem um pedido pendente e qual o último resultado de um pedido anterior [1].
Durante a implementação do projeto foram também ultrapassados diversos desafios tecnológicos, como, por exemplo, o do software Clinidata® ter de suportar a integração simultânea com 4 sistemas de gestão de pacientes (HIS/EPR) distintos, uma vez que cada um dos 3 Hospitais tem implementado um HIS/EPR diferente, e existe um 4º HIS/EPR utilizado pelo COA (Centro Oncológico dos Açores) e pelos 17 Centros de Saúde do SRS. Ao assegurar esta integração simultânea com total segurança, o software Clinidata® permitiu que os diferentes hospitais e unidades de saúde, apesar de disjuntos em termos de identificação central de pacientes, ficassem 100% unificados a nível laboratorial, com todas as vantagens descritas anteriormente.
Foi também criado um catálogo regional único de análises clínicas comum a todas as Unidades de Saúde, elaborado por um Grupo de Trabalho de parametrização de análises, que incluiu interlocutores clínicos e técnicos dos laboratórios dos 3 Hospitais, assim como elementos da Saudaçor e da Maxdata.
Por fim, o facto de todas as Unidades de Saúde utilizarem o mesmo sistema de informação laboratorial e o mesmo catálogo de análises permite a consolidação e uniformização da informação ao nível da gestão, facilitando o processo de benchmarking entre unidades de saúde, quer pela fluidez na disponibilização da informação, quer pelo facto de a fonte de informação constituir uma base de dados única e comum [1].
[1] Rosa Valente de Matos, Vera Almeida. Implementação de um sistema de informação laboratorial na Região Autónoma dos Açores – um exemplo de Integração Vertical. Revista Tecno Hospital. 2016.
Apresentação dos resultados do projeto realizada na edição 2016 da conferência “As TIC e a Saúde no Portugal de Hoje” (slides da apresentação)
No início do projeto, os 3 Hospitais tinham um LIS diferente e os laboratórios das USI funcionavam à base de papel, sem qualquer integração com o seu EPR (Electronic Patient Record). Os resultados das análises eram, deste modo, transcritos manualmente para o EPR [1].
O projeto permitiu atingir vários objetivos definidos à partida pela Saudaçor, S.A, a entidade adjudicante do concurso público – destacamos alguns desses objetivos: menor risco no processo de tomada de decisão clínica, eliminação da fragmentação da informação relativa à produção laboratorial, maximização da rentabilidade dos recursos humanos e tecnológicos do SRS [1].
Com a concretização deste projeto, passa a existir um histórico de resultados integrado dos pacientes, permitindo ao Médico consultar os últimos resultados de análises independentemente da Unidade de Saúde onde foram prescritas ou realizadas, podendo assim dar uma resposta mais rápida aos problemas do utente e evitando-se a duplicação da prescrição de análises que gerava gastos adicionais desnecessários sem acrescento de valor clínico. Evita-se igualmente a redundância de processos, uma vez que o Médico prescritor é alertado no ato da prescrição se determinada análise tem ou não tem um pedido pendente e qual o último resultado de um pedido anterior [1].
Durante a implementação do projeto foram também ultrapassados diversos desafios tecnológicos, como, por exemplo, o do software Clinidata® ter de suportar a integração simultânea com 4 sistemas de gestão de pacientes (HIS/EPR) distintos, uma vez que cada um dos 3 Hospitais tem implementado um HIS/EPR diferente, e existe um 4º HIS/EPR utilizado pelo COA (Centro Oncológico dos Açores) e pelos 17 Centros de Saúde do SRS. Ao assegurar esta integração simultânea com total segurança, o software Clinidata® permitiu que os diferentes hospitais e unidades de saúde, apesar de disjuntos em termos de identificação central de pacientes, ficassem 100% unificados a nível laboratorial, com todas as vantagens descritas anteriormente.
Foi também criado um catálogo regional único de análises clínicas comum a todas as Unidades de Saúde, elaborado por um Grupo de Trabalho de parametrização de análises, que incluiu interlocutores clínicos e técnicos dos laboratórios dos 3 Hospitais, assim como elementos da Saudaçor e da Maxdata.
Por fim, o facto de todas as Unidades de Saúde utilizarem o mesmo sistema de informação laboratorial e o mesmo catálogo de análises permite a consolidação e uniformização da informação ao nível da gestão, facilitando o processo de benchmarking entre unidades de saúde, quer pela fluidez na disponibilização da informação, quer pelo facto de a fonte de informação constituir uma base de dados única e comum [1].
[1] Rosa Valente de Matos, Vera Almeida. Implementação de um sistema de informação laboratorial na Região Autónoma dos Açores – um exemplo de Integração Vertical. Revista Tecno Hospital. 2016.
